CONSULTORIA

Nossas consultorias consistem numa orientação especializada para adequação familiar ou empresarial dos espaços das crianças, das atividades e do relacionamento com as pessoas do lar ou clientes.

Quantas empresas perdem clientela por não ter um local próprio de entretenimento infanto-juvenil?

Restaurantes, Salões de Beleza, Supermercados e até locais onde a mulher quer está com o filho e não pode, como por exemplo uma biblioteca para estudar...

Ser mãe não é fácil! Ter uma criança sob nossa responsabilidade carece de muito mais do que amor, mas preparação, em todos os sentidos!

Venha solucionar seus problemas conosco!

Contatos:
Emmanuela Barros de Almeida- manuemmanuela@gmail.com (61) 8175-3778- Tim
Sílvia Helena Barros da Silva- silviahelenabarros@gmail.com (61) 9629-9800- Vivo
Odete Guimarães - odeteguimaraes@gmail.com (61) 9217-9500 – Claro


KIT NATURA CONSULTORIA

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Brindes aos clientes!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ADAPTADO PARA A REALIDADE DA VIDA

Hoje eu acordei feliz, fazendo as recaptulações naturais de uma pedagoga que se preze... lembrei de quando escolhi ser mãe... eu estava ainda cursando pedagogia em 2004, um ano muito difícil da minha vida... Hoje levando Estevão para o berçário integral lembrei na primeira vez que fui trabalhar numa creche... eu tinha menos de 20 anos, estava recém chegando em Curitiba, não sabia nem para que lado ficava a minha nova casa... porque passei 3 anos em Marabá no Pará e nunca havia pisado naquele bairro Curitibano do Xaxim... Lembrei achando engraçado que não durei nem uma semana no serviço! Pois eu tratava as crianças com muita inocência e poucas habilidades... eram mais de 15 num espacinho pequeno de fundo de quintal... não tinha berçário, somente maternal e jardim e a dona me pagaria menos que um salário mínimo porque eu era estagiária e não era da região... Eu não era loira, nem branca igual as sulistas, nem me considerava bonita perto delas, para dizer a verdade. Ainda bem que talento não precisa de um estereótipo aceitável pela sociedade moderna de hoje e muito menos de preconceitos de gente com a mentalidade ainda da idade antiga...

O Estevão está bem adaptado ao berçário, fica a manhã e a tarde inteira longe dos pais, ainda sente muito nossa falta, mas cada dia que passa ele se conforma mais com a situação. Aproveita melhor nosso tempo com ele em casa e o melhor: parou de fazer aquelas birras de choro. Chega tão cansadinho que mama, brinca e capota de sono.

Estou me sentindo no paraíso maternal, depois de 7 meses de muito compromisso doméstico, xixi, cocô, mamá, roupas para lavar, para comprar e vender... Administrar uma família, para quem tem tempo é muito serviço, agora, para quem não tem, torna-se um desafio constante!

Quando fiz pedagogia, sinceramente não pensei em dinheiro, eu pensei em realização profissional e humana... tanto que o primeiro estágio que realmente deu certo na minha carreira foi no HC/UFPR, na ala da pediatria, eu ensinava crianças com leucemia, doenças diversas e aquelas sadias que passariam a fazer pequenas cirurgias a continuar os estudos além da escola. Chamávamos isso de escolarização hospitalar. Aquelas crianças passavam de uma semana a 2 anos no hospital, algumas, com doenças mais graves morriam no próprio recinto e eram levadas para o décimo quinto andar. Um dia, quando estava no meu serviço voluntário de ecologia para crianças que escolhi fazer para conhecer mais a realidade hospitalar delas após meu estágio de 12 horas semanais, encontrei um menino que seria levado para o terrível décimo quinto andar. As voluntárias me chamaram para dar iogurte para ele, e ler uma historia ecológica enquanto elas acalmavam a mãe da criança de 9 aninhos, carequinha de tanta radioterapia... sua pele estava escurecida e escarquilhada, seu choro sentido me deu um aperto que nunca senti na minha vida antes. Naquele momento estanquei na porta do quarto dele, eram segundos longos de uma dor que eu absorvia e lembrava que não podia chorar. Quem era eu para desesperar uma criança condenada pela ciênca à morte? A mãe deu as costas em desespero, aasim que eu entrei, ela abaixou a cabeça e saiu correndo. Naquele dia eu fiquei com muita pena e raiva dela por isso... pois ela não voltou mais e deixou o pequeno gritando aos choros e prantos! Tadinho, eu pensava... Hoje que sou mãe entendo, que ela não tinha mais forças para fortalecer o filho. Ela estava exausta até o limite extremo da sua condição maternal. Se fosse o Estevão, eu talvez estaria no pranto, pois perder um filho sabendo que ele não tem mais cura, deve ser horrível. Naquele dia eu não tive estrutura emocional de chegar cedo na minha sala de aula e estudar. Cheguei atrasada, com o rosto inchado de chorar e ainda fui reprovada na disciplina de literatura infantil sem poder me explicar para a professora, pois minhas colegas invejosas tinham feito minha caveira para ela antes mesmo que eu abrisse a boca. Então pensei... meu caminho é outro... Pedagogia infantil e hospitalar não deve ser, porque as portas estão apertadas demais. Apesar de tudo isso penso que essas experiências enriqueceram minha alma para trabalhar na área de drogas, pensar na hospitalização, na recuperação de dependentes químicos e também ser uma mãe melhor. 


Existem experiências ruins na vida que são muito mais eficientes do que elogios bobos e um sucesso vindo de forma fácil e sem esforço...

Bem, meus amigos, aqui escrevo aquilo que meu coração manda e minha mente aprova!

Podem comentar à vontade!

Beijos

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