Fiquei muito tempo sem digitar nada, porque minha Síndrome do Pânico revirou a minha vida. Mas, eu sou forte e com Deus no comando da minha vida supero qualquer problema. E aqui, escrevo minha nova fase de adaptação com o Estevão depois da doença e a separação. Foram meses difíceis esses últimos da minha vida, mas hoje, conto feliz que consegui reestabelecer o vínculo afetivo com meu filhotinho de 11 meses. Ele está forte novamente, saudável e feliz, vai para a casa do pai e para a minha, fica com os avós e os tios na mesma alegria e comportamentos de sempre. Algumas fases ele já evoluiu, no começo me senti culpada pela minha doença e separação, principalmente por não dar mais o peito com o leite materno, que tanto gostava de alimentá-lo, e o fazia com boa vontade e amor. Portanto, a medicação complicou muito meu sistema orgânico e controlar tanto o sono, como os comportamentos transtornados nos primeiros 30 dias foi complicadíssimo. Não desejo este problema para ninguém, mas se você os tiver, confie em Deus e siga para a vida. A síndrome me dava muito medo e sensações constantes de morte, mas graças ao amor que sinto pelo meu filho, tive forças de vencer isso tudo e hoje estou com a vida no controle, principalmente minha sanidade mental, tão necessária para a maternidade e educação do meu filho.
Amigas, ser mulher é dureza, mas tudo passa nesse mundo. Aprendi que amar a mim mesma é muito importante, quem não me ama do jeito que eu mereço, por favor, se retire de minha vida. E por isso me separei. A psiquiatra registrou traumas de infância que desencadearam minha doença psicossomática, e como terapia medicamentosa já estou bem melhor, agora continuo com a psicológica e espiritual, que considero mais essencial, pois sou espírito antes de ter um corpo físico para cuidar.
Bem, com toda a orientação da doutrina espírita que norteia a minha vida, educarei meu filho nas bases da amizade com o pai dele, na compreensão e fortalecerei minha vida para ser a mãe que ele sempre mereceu ter e que tanto ama. No começo, senti muito a falta dele, a guarda compartilhada me ajuda a ter tempo para os tratamentos e para cuidar da minha saúde mental, e sinto que pedagogicamente também faz bem para ele. Pois na semana ele fica com os pais em doses homeopáticas e percebe a diferença entre um e outro, uma educação e outra e no que posso, vou ajustando.
Sou muito emocional, então, as bases espirituais e de afeto, considero essenciais, a escola-berçário, tem contribuído muito para este desprendimento e independência do Estevão. Ele dorme sozinho, mama a mamadeira sozinho, come de tudo e se comunica cada dia melhor. A parte ruim, continua a mesma, o choro antes de dormir, mas isso toda criança tem e ele tem também.
É muito bom ser mãe, adoro conviver novamente com meu filho, brincar, pegar sol e agora, ter um tempinho para mim também. Desejo a todas as mães separadas, como eu, e aquelas casadas também, que saibam aproveitar o tempo com seus filhos e sem eles. Pois o amor começa em nós para que possamos doar o melhor para eles, daquilo que não se compra, se passa com abraços e beijos.
Uma boa semana para todos!
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