Umas das nossas dúvidas de mulheres modernas é pensar na gravidez como um planejamento estratégico com o menor risco e dor de cabeça possível. Mas, pessoalmente, acho que planejamento de verdade, 100% para algo tão natural, como a gravidez é mais difícil do que planejar uma viagem sem pacote.
1º Passo: Quando parar de tomar o anticoncepcional? (Isso pode ser planejado, mas o bebê não vem na hora que vc quer... esquece!)
2º Passo: Quando fazer a primeira consulta, será que já estou grávida, e a primeira ecografia? ( Tudo isso é seu obstetra quem vai determinar, então vc apenas se programa para o atestado médico no trabalho...)
3º Passo: Meu bebê vem aí! Planejamento financeiro ( parece ótimo e perfeito até vc levar um susto com a quantidade de medicamentos para pele, cremes, vitaminas pro bebê e outros imprevistos incalculáveis que sempre aparecem!)
4º Passo: Descoberta do sexo e o enxoval do baby! (Coisinhas de bebê são lindinhas, maravilhosas, e por mais que vc queira economizar, nada é barato e bom o suficiente quanto vc imaginou antes passeando pelas lojinhas e feirinhas de bebê... de grão em grão a continha enche o nosso cartão de crédito pelos próximos 12 meses... hehehe!)
5º Passo: Leitura e esclarecimento sobre a gestação! (Nem tudo o que está escrito na revista, nos livros e nos programas de tv que vc assistiu sobre gravidez antes de engravidar serão a sua realidade... então, esteja simplesmente preparada para o lado bom, para o ruim, para a dor, ou pela ausência de tudo o que seja padrão... a natureza não pode ser tão planejada como gostaríamos e até o parto, podemos imaginar que pode ser de qualquer jeito, dependendo da hora H. O importante é estar psicologicamente informada de TUDO!)
6º Passo: A chegada do bebê... (Meu baby ainda não chegou, mas já acompanhei a chegada da minha irmãzinha e sei que a falta de sono deles na hora errada não pode ser totalmente planejada, alguns pediatras nos orientam a ir moldando a rotina na gestação, e dar mais atenção ao bebê durante o dia. Mas, sinceramente, eles não nascem com a noção real de tempo e é melhor esperar uns 3 meses de sonos picados na madrugada porque pais de primeira viagem geralmente aprendem tudo na prática e no desespero mesmo que estejam bem informados por médicos e especialistas).
7º Passo: Não se compare, nem compare seu filho com os outros demasiadamente. ( A comparação é perigosa em muitos momentos da gestação e da educação da criança, pois CADA UM É CADA UM... e tem CRIANÇAS E CRIANÇAS... Não adianta se apavorar se seu filho andar com 11 meses ou 1 ano e meio... ou só começar a falar depois de um ano, ou ser precoce demais... pois cada personalidade é única e às vezes a estrutura biológica de uma família é bem diferente da outra, por mais que vc tenha irmãos com filhos, nem sempre eles são iguais entre si, no desenvolvimento bio-individual)
8º Passo: Padrão de normalidade médica. ( Muitos pediatras conseguem medir se o bebê nasceu normal e se seu desenvolvimento está dentro do esperado, por meio de estudos comparativos e por observação do bebê, sua alimentação, estrutura óssea, muscular, genótipo dos pais, antecedentes familiares e etc. Muitos exames e vacinas vêm auxiliar esse padrão e é o que deve ser mais considerado.)
9º Passo: Observação do comportamento, para afetividade e educação/correção dos impulsos do bebê. ( Sei que para uma pessoa que não tem experiência, o bebê é sempre uma coisinha fofa e querida, mas é preciso pensar no futuro do bebê como um ser humano a conviver na sociedade e principalmente, com você e sua família para o resto da vida dele, ou pelo menos da sua. Por este motivo, a observação das boas e más tendências é uma extensão do nosso amor. Lembro de como isso foi importante na educação da minha irmã, e pretendo repetir as boas experiências de atenção e correção com meu filho.)
10º Passo: Ligação com Deus, e espiritualidade.(Para a criança, a educação moral e a ligação com Deus é mais importante do que uma boa escola particular e brinquedos caros. Principalmente porque somos criaturas do Criador, e para Ele retornaremos um dia. É triste ver famílias que só se preocupam com o que a criança terá materialmente na sua vida e não começam a ensinar nada de espiritual para ela, como oração, virtudes, boas maneiras, generosidade, principalmente a parte comportamental de compartilhar e saber esperar a sua vez. Esses ensinamentos começam também na barriga, quando rezamos pelo nosso bebê e nossa família, quando evitamos ambientes turbulentos e problemáticos demais, quando procuramos prazeres em algo proveitoso e pacífico para nós e o bebê. Tudo isso é alimento do espírito que somos.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário